segunda-feira, 25 de julho de 2011

The next life *

* "see you in your next life when we'll fly away for good
stars in our own car we can drive away from here"
(SUEDE - "the next life")

As pessoas, em geral, não gostam de falar da morte.

A morte não me assusta, o que me assusta é a doença e o sofrimento, pelo que sou a favor da eutanásia.

Não tenho filhos, nem irmãos, e os gatos -infelizmente- não herdam nada, pelo que quando morrer o dinheiro irá para o 'fdp' do Estado e as minhas coisas irão para o lixo.

Assim como tenho instruções em relação ao funeral (apenas falta a música, mas certamente é Suede...), também tenho instruções em relação à distribuição dos meus bens.

Não são bens materiais, são apenas bens sentimentais, que eu gostaria que ficassem como quem -de facto- gostava de mim.

7 comentários:

Jade disse...

Olha mas não deixes a tua fortuna para o Passos, deixa passar mais uns quantos! Sempre vives mais e sempre pode ser que apareça alguém capaz e condigno para cuidar dos teus pertences :)

Não gostei nada do tema deste post, já bati na madeira três vezes e tudo!

Dudu disse...

É um tema que não gosto de falar, acho que ninguém gosta, mas mais do que morrer como tu também tenho medo de sofrer, de ter alguma doença que me incapacite, uma coisa é certa quando morrer não quero ficar em Lisboa, quero ir para a minha terra onde sei que mesmo que não tivesse família volta e meia alguém se lembrará de mim e colocará uma flor e o que é que isto interessa depois de morrer nada é mais aquela sensação de conforto na alma enquanto se anda por cá.

Abobrinha disse...

Eu falo sobre a morte. E o único motivo pelo qual não fiz um testamento é mesmo porque sei que se eu morrer agora, fica tudo para os meus pais. Falhando eles, fica para a minha irmã. Se não tivesse essa opção, aí faria mesmo um testamento. Porque um dia morro, mas as minhas coisas não. E tens razão: ninguém tem nada que ficar com o que era meu.

... mas como tema de post, não é coisa que me agrade...

Mnemósine disse...

Estou como tu.
Tirando a parte de ter instruções. Não é muito esperto mas confio que as pessoas responsáveis pelas decisões me tenham dado ouvidos, que conheçam as minhas convicções e que saibam as duas coisas mais importantes: se houver oportunidade todos os orgãos são para dar e o resto é para cremar. Fim, nada mais me importa.

L'Enfant Terrible disse...

Eu se um dia fizer um testamento ninguém o vai cumprir, logo nem vou chatear muito com isso!

Susana Ferreira disse...

Também não gosto do assunto e nem penso muito nisso, quanto às minhas coisas sou por demais pegada a elas mas não quero saber para quem ficam, mas como tenho filhos e marido, já têm dono. Mudamos de assunto ok?

Anónimo disse...

:S Humm...

Apesar de considerar este um post triste, acho-o todo muito sensato.

BeijOoOoOOO