«Não servem à mesa mas o café é deles. Bruno, Bruna, Nessie, Tâmara e Baguete. Dentro de dias chega o Tomé e está feita a meia-dúzia que prova: na nova cafetaria da Estrela alguma coisa se passa e é mesmo o que se lê na montra — Aqui Há Gato. A ideia foi de Catarina Mendes, atenta a uma moda que veio do país do sol nascente e que não é sushi. “No Japão há cerca de 100 cat cafés, é um fenómeno”, conta enquanto deita o olho a Bruno, o felino mais traquinas do grupo e que resolveu saltar para um armário cheio de livros. “Uma japonesa trouxe o conceito para a Europa ao abrir um café com gatos na Áustria, em 2012, e eu desde aí que quero abrir um em Portugal". O resultado de cinco anos de contas e estudos inaugura esta quarta-feira ao público em Lisboa. Pelo meio Catarina fez um MBA em Gestão, apresentou um projeto empresarial com a ideia e bateu à porta de investidores em horário nobre, na versão portuguesa do programa Shark Tank. “Só comecei a ver o cenário muito negro quando chegou a hora de falar com a ASAE”, diz, referindo-se à legislação que impede que haja animais em qualquer zona de restauração, excetuando cães guia. “Eu gostava que os gatos andassem à solta pelo café, como acontece lá fora, mas infelizmente não pode ser assim.” Quando cruzam a porta, os clientes não têm por isso um felino a saltar-lhes para o colo ou aos esses por entre as pernas mas sim a área do café propriamente dita, onde os únicos gatos que existem estão retratados dentro de molduras ou impressos nas canecas e demais merchandising do espaço. Para respeitar a lei e os requisitos definidos pela autoridade de segurança alimentar, há uma parede de vidro a separar o ambiente da cafetaria de uma outra sala a que se deu o nome de biblioteca mas que mais parece uma casa decorada com móveis, sofás e cinco hóspedes permanentes — os gatos que toda a gente quer ver. Através de um consumo mínimo de 5€ na cafetaria, o cliente tem acesso à área de lazer onde estão os gatos. (...) mas se não quiser consumir nada, por 3€ tem direito a estar na companhia dos felinos durante uma hora e pode tomar um café, um chá ou uma água enquanto brinca com os mais atrevidos. “Muitas pessoas estranham porque é que têm de pagar, mas estes meninos comem e dão despesas”, diz Catarina. “Eu não quero que eles sejam usados mas também quero preservá-los. Todos os outros cat cafés são pagos e acaba por ser uma forma de filtrar os clientes.”» in OBSERVADOR
À 01h23m de 26 de Abril de 1986, o reactor nuclear número quatro da central nuclear de Chernobyl, situada a cerca de 100 quilómetros ao norte de Kiev, explodiu durante um teste de segurança. Moscovo tentou esconder o acidente ocorrido e as autoridades esperaram até ao dia seguinte para evacuar cerca de 50 mil habitantes da localidade de Pripyat, situada a apenas 3 quilómetros da central nuclear. Durante 10 dias, o combustível nuclear ardeu, libertando na atmosfera nuvens tóxicas que contaminaram com radiação até três quartos do território europeu, atingindo especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia. Finalmente as autoridades reconheceram o acidente e cerca de 120 mil pessoas foram obrigadas a deixar os seus lares situados na zona de exclusão, à qual continuam sem poder voltar até hoje. Trinta anos depois, a zona de exclusão em torno da central nuclear de Chernobyl, Ucrânia, abandonada pelos habitantes, transformou-se numa reserva única e cheia de animais selvagens. Trinta anos depois, e apesar dos riscos da radiação, o "turismo radioativo" atrai milhares de turistas (por apenas 200 euros!) todos os anos. As autoridades ucranianas dizem que é uma forma de financiar a construção de um novo sarcófago e ainda de contribuir para a consciencialização dos problemas da energia nuclear.... Svetlana Alexievich foi distinguida pela Academia Sueca em 2015 pela sua obra “polifónica”, descrita como “um memorial ao sofrimento e à coragem da nossa época”. O seu livro “Vozes de Chernobyl – História de um desastre nuclear”, dá voz a quem viveu a situação de perto, entre habitantes das aldeias, bombeiros, soldados, cientistas, médicos, sobreviventes, familiares e amigos dos que morreram. Fontes: Globo, Público, Expresso, Popular Science.
O cantor e compositor PRINCE (e Prince era mesmo o seu nome próprio!) faleceu ontem, com 57 anos, na sua casa-estúdio Paisley Park em Chanhassen, Minnesota (E.U.A), de causa desconhecida.
Tudo o que se diga e escreva sobre PRINCE será sempre pouco. Para mim, PRINCE era um génio, pequeno de estatura mas grande - enorme! - de talento. Nota de Rodapata: eu descobri o PRINCE em 1982 com o album "1999" e a canção "Little Red Corvette" e a genialidade das suas metáforas.
[...and Ville Valo and me, we knew each other a long time ago... but not in the biblical sense, because I was more into his friend Migé Amour! MAS ADIANTE!]
Sim, é uma versão da famosa canção dos ABBA... Sim, o VILLE VALO é o famoso vocalista dos HIM (o MGT não sei quem é...)... Sim, confesso que gosto, aliás, adoro a versão da canção. E hoje à noite adormecerei - e ronronarei - ao som da voz do VILLE VALO... (e, com sorte, sonharei que estarei em Helsínquia... porque eu preciso tantooo de mudar de ar!)
O actor e autor português FRANCISCO NICHOLSON faleceu ontem, com 77 anos, no Hospital Curry Cabral em Lisboa, onde estava internado, na sequência de complicações decorrentes de um transplante hepático.
Em 1964, juntamente com Armando Cortez, criou o programa de televisão "Riso e Ritmo", constituindo uma parceria pioneira na comédia televisiva, numa sucessão de 'sketches', intercalados com números musicais e no qual se celebrizou a 'deixa': "Já é uma hora? Que grande banquete!". Foi um dos nomes de destaque de um período áureo da revista à portuguesa, quer como como autor quer como actor, e depois do 25 de Abril de 1974, foi co-fundador do (entretanto extinto) Teatro Adoque, no Martim Moniz, em Lisboa, que se assumia como uma companhia "de esquerda" em contraponto com a via "conservadora" do Parque Mayer. Em 1982 escreveu o argumento de "Vila Faia", a primeira telenovela portuguesa, na qual participou também como actor. Posteriormente escreveu também os argumentos das telenovelas "Oringens", "Cinzas" e "Os Lobos", entre outras. Foi o autor da canção "Oração", interpretada por António Calvário, vencedora do primeiro festival da canção em 1964... que, no Festival da Eurovisão, em Copenhaga, ficou em último lugar com zero pontos. (não estava em causa a qualidade da canção mas a situação política em Portugal).
FRANCISCO NICHOLSON foi um dos co-fundadores, da Casa do Artista, uma associação de apoio aos artistas.
«Segundo o relatório de saúde mental de 2015, Portugal é um país em sofrimento. O consumo de anti-depressivos e calmantes subiu. O suicídio subiu. Somos, ainda, dos países do Mundo com as maiores taxas de doenças mentais. "Alma Doente" é uma grande reportagem de Patrícia Lucas, com imagem de António Antunes e edição de Carlos Felgueiras, que retrata a Depressão, uma doença que afecta 25 por cento da população portuguesa.» A depressão é uma doença séria, que muitas vezes não é visível, logo é incompreensível, mas que mata.
Eu adoro "O Livro da Selva" e em miúda eu era chamada de MOWGLI porque... primeiro, tinha o cabelo escuro e liso e com franja; segundo, nos bons velhos tempos do bom velho Algarve (e não a algarviada actual!) os meus pais alugavam uma casa que tinha um terraço, e no terraço havia uma borracheira com camaleões, ao fim do dia eu pegava em dois camaleões, punha um em cada ombro e passeava com eles pelo centro da vila!
Não será necessário dizer que o meu personagem favorito é o BAGHEERA! (é uma pantera macho!) E estou muitooo curiosa para ver o filme... que ainda não tem data de estreia em Portugal.
Nota de Rodapata: estranho a ausência do Bill Murray e do seu BALOO na sessão fotografia promocional da Disney...
Não é preciso ser 'adivinho' para adivinhar que, este ano, a Declaração do IRS irá correr mal, muitooo mal. Eu tenho recibos de consultas no Centro de Saúde, no entanto quando quis registar os mesmos no Sector SAÚDE, o sistema 'obrigou-me' a registar no Sector OUTROS! (???) Eu fiz uma consulta através do Número Fiscal da Administração Regional de Saúde de Lisboa e deparei-me com a seguinte mensagem: «'Código de enquadramento aquisição actividades emitente' inválido (emitente não tem CAE na secção/classe indicada)." Ora, o CAE (Código de Actividade Económica) é uma classificação estatística que indica a área de actividade de uma entidade, então isto significa que a Administração Regional de Saúde de Lisboa NÃO está registada no Sector da Saúde! A minha pergunta é: a a Administração Regional de Saúde de Lisboa está registada em que Sector? manutenção e reparação de veículos automóveis, ou motociclos? lares??? alojamento e restauração?! salões de cabeleireiro e institutos de beleza?! Eu enviei três - TRÊS!!! - e-mails para a Autoridade Tributária e recebi zero - ZERO!!! respostas.
Mas eu sou teimosa - e tenho mau feitio (e cada vez tenho mais!) -, portanto irei contabilizar os referidos recibos nas despesas de saúde da minha declaração anual de imposto! E se a Autoridade Tributária achar que eu estou a tentar burlar o Estado, então notifique-me para uma inspecção! E depois conversaremos sobre quem está a tentar bular quem!