Eu podia ter tido uma crise na sacro-lombar na segunda, terça, quarta ou quinta... mas não... tive uma crise na sexta à noite, pelo que VI parte do concerto e OUVI parte do concerto... porque sentada no chão apenas via as pernas dos meus amigos. Resultado: há 3 dias que ando enfaixada (ando "firme e hirta", como diria o 'Professor' Alexandrino!) e 'drogada' com analgésicos e anti-inflamatórios.
Nós chegámos (já jantados) ao Parque da Bela Vista quando o MIKA ainda 'miava' [a propósito, que merda de cartaz: FERGIE? MIKA? enfim...], desfilámos pelo recinto e encontrámos um espaço. O concerto previsto para as 23:45 começou as 00:15 horas por causa da dificuldade em colocar um pano para tapar o palco... pano que, em menos de um minuto, desapareceu assim que a banda apareceu... daaa!!!
Dos membros originais dos QUEEN restam apenas o guitarrista (e alma da banda) BRIAN MAY e o baterista ROGER TAYLOR, pelo que a actual formação conta com um segundo baterista, RUFUS TIGER TAYLOR, filho de Roger Taylor e baterista dos The Darkness (os tais de "I believe in a thing called love"...) e ADAM LAMBERT, que não quer substituir FREDDY MERCURY mas dar voz e corpo às clássicas canções da banda.
Porque como alguém comentou comigo na sexta à tarde «Queen sem Freddy Mercury não é Queen!» Pois... assim como «Inxs sem Michael Hutchence não é Inxs!», porque há membros que são, de facto, insubstituíveis numa banda.
O concerto... ah... bem, foi um desfile de canções, uma espécie de 'best of' em cerca de duas horas. Não foi um concerto memorável ou inesquecível mas foi uma oportunidade talvez única para para ver e ouvir parte de uma lenda (ainda) viva chamada QUEEN. E, claro, valeu pela companhia!
Nota de Rodapata: o ADAM LAMBERT é super girooo!!!