A minha semana passada começou com um episódio na urgência do hospital.
Resumindo e Baralhando: segunda-feira,
6:25 da manhã, eu tinha acabado de tomar duche e de sair da banheira quando
alguém tocou à campainha. Mauuu... as minhas orelhas de gato ficaram em alerta! De repente alguém
bateu à porta e disse: Ó Gata, é a Francisca! [a Francisca é a minha vizinha do 6º E]
Eu abri a porta, ainda enrolada na
toalha, e vi a Francisca em camisa de noite com uma cara muito aflita: Ai Gata, venha
depressa!!! A velhota caiu e está aos gritos!!! Bem, e o estrondo foi tão grande que eu até
acordei...!!!
Eu dei a chave da casa da velhota, vesti o pijama outra vez e corri pelas escadas acima! Quando cheguei a Francisca e o
marido tinham levantado a velhota, e sentado na sanita, e com uma toalha
limpavam o sangue que escorria da cara... Eu telefonei imediatamente para o INEM, passados 7 minutos os paramédicos chegaram e levaram a velhota para o hospital.
Eu voltei para casa, despi o pijama e vesti uma t-shirt, umas jeans e um parka e calcei umas botas – ...estava uma 'linda' manhã de chuva e nevoeiro... – e voei para o hospital.
Eu expliquei a situação
ao segurança, que foi simpático, e encontrei a velhota na triagem: ela estava muito magoada (é pesada!) mas não estava partida (é pesada… e rija!),
no entanto ela ia para a pequena cirurgia porque... tinha a língua cortada!!!
Eu acompanhei-a até à sala da pequena
cirurgia e entreguei-a ao enfermeiro, e eis que o médico disse-me: Dona Gata, se quiser pode
entrar e assistir, se não for impressionável. Infelizmente há muitooo tempooo que não sou impressionável, portanto entrei e
assisti.
Depois de 10 pontos, a velhota estava despachada. Então voltei para casa, chamei a minha mãe e deixei a velhota aos seus cuidados (a minha mãe, sem falsa modéstia, é uma excelente enfermeira) e fui tentar trabalhar…