* em “The perks of being a wallflower” (1999) de Stephen Chbosky
Eu nunca tive muitos amigos [mas sempre tive - e tenho - muitos conhecidos] porque é-me difícil fazer amizades e confiar nas pessoas. E (sobre)vivo numa sociedade de relações instantâneas e eu preciso de tempo.
Actualmente os meus amigos estão todos emparelhados e apenas convivem com amigos também emparelhados e eu sou discretamente excluída das suas vidas, como se ser/estar solteira fosse uma doença contagiosa.
E se, ademais de emparelhados, os amigos tiverem filhos, pior!, porque então sou directamente excluída!
Se as suas vidas mudaram (frase feita e repetida 'x' vezes!), a minha também, porque a minha vida continua, sim, mas sem as suas presenças.
Mas o problema não é dos meus amigos, não, o problema é meu e chama-se falta de paciência. [talvez seja da idade, talvez seja do mau feitio...]
Mas o problema não é dos meus amigos, não, o problema é meu e chama-se falta de paciência. [talvez seja da idade, talvez seja do mau feitio...]
16 comentários:
:)))) O que será que te levou a esta reflexão?:)))
Comprendo bem o que dizes
Gat(inha), não percebo porque se faz essa "separação de àguas"...a sério que não percebo.
Queres vir tomar uma café comigo e com as suricates mais pequenas? Ias adorar conhecê-las tenho a certeza...e elas iam amar as tuas turrinhas:)
jinhoooossssss
Bem em relação a essa separação não percebo bem, porque eu sou "emparelhada" e não faço esse tpo de separações. Tenho pena de não morarmos perto :(
Como eu te percebo...
Definição moderna de amizade = aquilo com que uma pessoa se entretém enquanto não encontra a sua cara-metade. Depois a amizade vem sempre aos pares...
Por exemplo, uma coisa que me irrita é o facto de as pessoas se fazerem SEMPRE acompanhar da outra pessoa, mesmo em encontros de amigos que não são comuns. Parece que não conseguem viver uma vida pessoal e individual...
No meu caso há uma nuance, sempre que precisam de um favor meu voltam, nem que seja dois ou três anos depois de desaparecerem do mapa e como se tivessem falado comigo há dois dias, ou seja, há gente sem noção!
Isso depende dos amigos. A minha melhor amiga não têm filhos nem namorado ou marido e não é por isso que não a convido para programas connosco.
Quanto à falta de paciência deve ser da idade, porque eu cada vez tenho menos também. ;)
bjs
Detesto pessoas que vão e vêm, como o mar.
Mas não penses que os emparelhados, se forem os unicos no rol de amigos, não são excluídos...
Pareceme,por isso, que não tem muito a ver com o emparelhamento, tem mais a ver com o facto de hoje em dia as coisas serem, como dizes, instantaneas, mas também com muito pouco de eternidade. Já ninguem se dá ao trabalho de manter seja o que for, e as amizades não são excepcção.
É o resultado dos dois, mas com maior prevalência da idade...acho eu... pois às vezes, sinto o mesmo!
Eu estou naquela fase em que tenho muitos amigos emparelhados mas também muitos a desemparelhar...
A verdade é que no primeiro caso, e sobretudo quando há filhos, nem são eles que se afastam, tem mais a ver com o tipo de atividades e programas que começam a praticar e com os quais nós não nos identificamos...
Compreendo perfeitamente. Só tenho 24 anos e sinto muito isso. ;) Talvez porque a minha vida, apesar de tão nova, não me permita noitadas, fins-de-semana livres nem férias!
Ah, mas também há o contrário: tenho um casal muito amigo que tem uma filha. E até eu me apercebo (fará eles!) que somos o único casal com que saem... o resto, sabes como é, casal com filha de atrelado não dá muito jeito para festas e afins. ;)
Depende tudo das pessoas. E das fases das pessoas. Paciência temos que a ir buscar nem que seja ao Inferno, senão é que ninguém fala connosco.
Mas a vida é um pouco isso: gerir a(s) solid(ões). Não sei que te diga, a minha experiência de tudo é extremamente diversa. Só que podes ligar quando quiseres. A distância a que vivemos é que é o problema maior. Mas estou aqui, querida.
Uma turra...
Há por aí de tudo como na farmácia, pena que lá, na farmácia, não vendam paciência, pois eu, apesar de ser emparelhada e a maioria dos amigos também, tenho dias que só me apetece é estar sozinha... Estou a ficar uma velha "ranzinza" é o que é.. :D:D
Eu vi foi esse filme mas não li o livro!
Sim, viver pela nossa cabeça e ser solteiro é um pouco como ser um outsider nesta sociedade. Mais bem visto fica quem vive em total loucura descontrolada. De um modo ou de outro tanto se fala de intolerância que os próprios que a advogam são extremamente intolerantes para aqueles que são diferentes por não pertencerem senão a eles próprios.
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