Há 25 anos, Portugal acordava com Lisboa a arder.
Na madrugada de 25 de Agosto de 1988, o que era apenas um fogo tornou-se num incêndio que marcaria a capital e mudaria a cara da cidade. Devido aos canteiros de betão na Rua do Carmo, a 'famosa' obra do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Nuno Abecassis, os carros dos bombeiros não conseguiram entrar na rua e assim chegar ao foco, pelo que o fogo propagou-se rapidamente entre os edifícios centenários do Chiado.
O projecto de reconstrução da zona, a cargo do arquitecto português Álvaro Siza Vieira, conseguiu preservar algumas das fachadas originais e, uma década depois, devolver ao Chiado o seu charme e carisma e ser, hoje, uma zona privilegiada da cidade.
[...os Armazéns do Chiado fazem parte da minha infância, pois os meus pais faziam as compras de Natal no Chiado e eu achava que o edifício era encantado...]
Foto: "O Grande Incêndio do Chiado",
lançado ontem na Fnac Chiado.
lançado ontem na Fnac Chiado.
10 comentários:
E os anos que levou a reconstruir, o que foi destruído num dia? Dramático!
Lembro-me vagamente...trágico mesmo, mas hoje em dia é bastante giro!
Já passaram 25 anos e no entanto recordo esse incendio como se fosse ontem. Era tão nova e parecia-me na altura uma situação terrível, diziam no Alentejo que Lisboa estava a arder, não foi assim tão terrível apesar de tudo e ainda bem que aquela zona foi reabilitada.
bjs
Eu também me lembro de ir sobretudo ao Grandella, com todos aqueles pisos, e um só de brinquedos. :)
E nunca se chegou a descobrir qual a quase desse incêndio, se foi acidente ou fogo posto!
HIERRA: ...destruído numa noite, reconstruído numa década!
SUPERSÓNICA: eu lembro perfeitamente... mas eu sou "gota" (= gata cota)!!!
MARIA: eu lembro-me perfeitamente, para os lisboetas, de facto, Lisboa estava a arder!
...terrível foi os carros dos bombeiro não conseguiram entrar na Rua do Carmo, por causa da 'famosa' obra do então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e assim se perderem para sempre edifícios do século XVIII...!!!
VESPINHA: nos Armazéns do Grandella, eu adorava a estrutura interna em ferro fundido, estilo "Art Nouveau"; nos Armazéns do Chiado, eu adorava a entrada com a escadaria e o lustre!
L'ENFANT TERRIBLE: o Incêndio do Chiado é como o Acidente de Camarate - nunca se saberá a verdade!
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