Ai que parva que eu sou! *

Ontem andei por metade de Lisboa (ok, um terço... vá lá, um quarto, quiçá um quinto!) e cheguei a casa mais morta que viva e só queria sopinha e caminha.

Às 23:00 horas apaguei a luz e 'desliguei' o corpo e a mente. Às 00:15 bateram à porta! Não era o Príncipe, era a ‘velhota do sexto’ a tremer e a chorar porque não tinha luz em casa!

E, tal qual a Catwoman, mas em pijama, fui resgatar a 'velhota do sexto' da escuridão causada pelo vilão do quadro eléctrico! E fez-se luz e eu fiz-me à escada... mas pelo caminho perdi o soninho!

Eu vi a Ellen. Eu vi a Tyra. Eu vi o Dr. Phil. E nada. A última vez que olhei para o relógio eram 3:05 horas... E quando o despertador tocou às 6:00 horas eu amaldiçoei tudo e todos, especialmente 'moi même'.

Eu tenho que deixar de ser porreira e prestável, porque ninguém agradece e/ou reconhece. Quando precisam, lembram-se de mim. Quando não precisam, esquecem-se de mim. Mas parece que uma vez parva, parva para sempre...

* ainda os Deolinda não exitiam, já eu era parva!