Ontem, em pleno zapping, parei na RTP2 e deparei com um documentário especial do National Geographic Channel chamado "A Ciência dos Gatos".
O referido documentário (que incluía um estudo do Grupo de Investigação em Genética da Conservação e Gestão da Vida Selvagem da Universidade do Porto) era sobre uma equipa de investigadores da Universidade California Davis, liderada pela geneticista LESLIE LYONS, que estudava a domesticação do gato pelo homem.
Mas, resumindo e baralhando, destaco três pontos:
1. o felis catus é doméstico mas não é domesticado... é designado como doméstico apenas por conviver com o homem;
2. o homem ainda não conseguiu -e provavelmente nunca conseguirá!- domesticar o gato... porque o gato escolheu apenas conviver com o homem;
3. a maioria dos gatos, sobretudo os europeus, descende dos gatos dos faraós, ou seja: o nosso gato caseiro pode ser encarnação de um deus egípcio!
Curiosamente (ou não!)... eu refiro-me várias vezes ao meu gato como 'tarecus indomesticus' (especialmente quando eu chamo e ele não vem)... E eu ainda não tinha escolhido o gato, já o gato tinha escolhido eu... E tenho fotos do meu gato em perfeita pose esfíngica!
Portanto... Salvé Bastet!
PS: eu não tinha interesse em visitar o Egipto, mas depois de ver que nas lojecas das ruelas do Cairo há réplicas da deusa-gata para dar e vender (mais para vender e menos para dar...), já mudei de ideias!
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